Bom dia a todos!
Confesso a todos que tenho um certa resistencia ao uso de redes sociais, mas se todos utilizassem para fins úteis como essa estudante, o Brasil seria outro!Desta forma desmestifico o que eu sempre digo aos usuários de redes sociais (que o governo está feliz em saber que a juventude está hipnotizada pelas redes sociais, pois enquanto isso articulam mais corrupção e mais esmola para o povo).
Voltamos a acreditar que há pessoas que não estão em transe nas redes, estão conscientes de seus direitos e deveres e brigam por eles.
Não tenho Facebook, mas se você tem e ainda não conhece a história, clique em Diário de Classe.
Acho que nesse período eleitoral, publicações como esta são de arrancar os cabelos dos políticos que tentam a reeleição e deixam um recado aos que querem entrar nas prefeituras e câmaras municipais.
É isso pessoal, deem um voto de confiança a estudante, afinal precisamos de mais pessoas assim.
Em vermelho, grifei os sinais da inversão de valores hoje em dia: não se pode ser correto hoje em dia, tem que ficar quieto.
A própria palavra de Deus diz que Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão em seu lugar!
Estudante de 13 anos de SC cria página no Facebook para relatar problemas da escola
Reprodução da página "Diário de Classe", criada por estudante de 13 anos de Santa Catarina
Uma aluna de 13 anos de Florianópolis criou uma página no Facebook, o "Diário de Classe", que vem mobilizando estudantes e professores para denunciar as condições da escola em que estuda. Inspirada no blog de uma menina inglesa que contava sobre as condições da merenda, Isadora Faber conta os problemas que enfrenta em suas aulas e mostra como está a infraestrutura do prédio.
Entre as postagens, estão fotos com o ventilador quebrado com fios que davam choque, a quadra de esportes sem pintura, vídeos de aulas (ou da falta delas) e comentários sobre a rotina da escola (como quantas aulas foram dadas por professores titulares ou substitutos). Após as postagens, alguns dos problemas da Escola Básica Maria Tomázia Coelho –como uma maçaneta quebrada– foram resolvidos.
Os vídeos são feitos, segundo Isadora, pela irmã mais velha, que foi quem apresentou o blog da menina inglesa a ela.
Represálias
Isadora diz ter sofrido represálias na escola. "Os professores não aprovaram. As merendeiras riam, as pessoas fazem algumas indiretas. Chamaram minha mãe e disseram que eu não podia estar fazendo isso", contou.Ao UOL, a mãe de Isadora, Mel Faber, afirmou que a escola pediu para tirar a página do ar. "A gente foi chamado sim, porque a primeira versão da escola foi pra tirar do ar. A Isadora foi ameaçada por professores. A gente [ela e o pai] falou que apoiava", disse.
No começo, a estudante tinha o apoio de uma amiga. No entanto, os pais da outra aluna pediram que ela parasse de alimentar a página. Isadora, então, ficou sozinha.
"Não é só porque é uma escola pública que não pode ter um ensino de qualidade",
afirmou Isadora.
"Todo mundo merece ter o mesmo. Todo mundo no final do mês paga um pouquinho, que vai para as escolas públicas."
Secretaria
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, está marcada para amanhã (28), às 14h, uma reunião entre a secretária de Educação, Sidneya de Oliveira, a diretoria de infraestrutura, a diretoria de ensino fundamental e a diretora da escola para fazer uma checagem do que procede e do que não procede nas postagens do "Diário de Classe". Um posicionamento oficial só será apresentado após a reunião.Ainda de acordo com a assessoria, a mãe da garota também será convidada para uma conversa com a secretária de Educação e poderá levar a filha, se quiser.
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