Alub tem 5 unidades de ensino fundamental e médio e outras 3 de cursinho.
Objetivo é 'formar cidadãos conscientes dos direitos e deveres', diz direção.
Um colégio particular de Brasília adotou uma disciplina nada convencional a partir deste ano: nas cinco unidades, os 3,4 mil estudantes de ensino fundamental e médio recebem noções de direito e de educação financeira. A direção afirma que o objetivo é formar cidadãos mais conscientes, mas os alunos se dizem mais confiantes por estarem aprendendo conteúdos cobrados em concursos públicos.
O projeto, chamado Cidadania e Ética, foi pensado a partir de conversas com os responsáveis pelos alunos. "Os pais comentavam isso conosco, que os meninos achavam que tinham muitos direitos, mas pouco sabiam dos próprios deveres. Sem interferir na grade tradicional, decidimos acrescentar esses conteúdos, e o resultado tem sido muito positivo", diz o diretor-geral do Alub, Alexandre Crispi.
Entre as noções passadas para os alunos desde a 5ª série estão direitos humanos, direito do consumidor, Código de Trânsito, Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatudo do Idoso. As aulas, que ocorrem duas horas por semana, também abordam noções de economia.
Aluna do 2º ano, Felícia Aguiar afirmou que a inovação agradou a turma. "A gente está nessa fase de escolher o que quer para o resto da vida. Eu me sinto em vantagem, porque, se eu decidir fazer concurso público, já vou sair da escola com um conhecimento que só teria em cursinho específico para isso", afirma.
O colega Pedro Paulo Cruz diz ter a mesma impressão. Segundo o estudante, a ideia que ele tinha sobre direito até o início das aulas era de algo "tedioso", mas a opinião mudou semanas depois.
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